O Banco Central anunciou mudanças significativas nas cédulas de R$ 5, R$ 50 e R$ 100, marcando o fim da primeira família do real.
Substituição das cédulas antigas
A substituição das cédulas antigas do real será um processo gradual e organizado. As cédulas da primeira família continuarão a ter curso legal, o que significa que ainda poderão ser utilizadas em transações cotidianas. O Banco Central não está exigindo uma troca imediata, permitindo que os cidadãos utilizem as notas antigas até que sejam devolvidas ao sistema bancário.
O processo de substituição ocorrerá à medida que as cédulas antigas forem entregues aos bancos. Esses bancos têm a responsabilidade de recolher as notas desgastadas e, em troca, disponibilizar as novas cédulas da segunda família. Essa abordagem visa garantir uma transição suave, sem causar impactos significativos na economia.
Atualmente, as cédulas da primeira família representam cerca de 3% do dinheiro em circulação no Brasil. Essa porcentagem é considerada baixa o suficiente para que a substituição não gere grandes perturbações no mercado financeiro. Assim, o Banco Central busca assegurar que a população esteja ciente das mudanças e que a adaptação ocorra de forma tranquila.
Novidades da segunda família do real
A segunda família do real, lançada a partir de 2010, trouxe diversas inovações que visam aumentar a segurança e a funcionalidade das cédulas.
Uma das principais mudanças foi a introdução de células de tamanhos diferentes, o que facilita a identificação das notas, especialmente em situações de baixa luminosidade.
Além disso, as novas cédulas contam com dispositivos de segurança aprimorados. Entre eles, destacam-se as marcas d’água que são visíveis quando a nota é iluminada, e os números ocultos que se tornam visíveis sob luz específica.
Essas características tornam a falsificação mais difícil e aumentam a confiança dos cidadãos nas transações financeiras.
Outro aspecto importante é a presença de fios de segurança que podem ser vistos sob luz ultravioleta.
Esses elementos não apenas protegem contra fraudes, mas também melhoram a experiência de uso para comerciantes e consumidores, tornando a identificação das notas mais acessível e prática.
Essas inovações refletem o compromisso do Banco Central em modernizar o sistema monetário brasileiro, garantindo que as cédulas sejam mais seguras e funcionais para o dia a dia da população.
