No início deste ano, o Brasil enfrenta uma onda de calor com temperaturas acima da média, especialmente na região Centro-Sul. As previsões meteorológicas indicam que essa onda de calor deve persistir até o início de março, trazendo impactos significativos para diversas regiões do país.
Previsões climáticas para março
O mês de março promete ser marcado por altas temperaturas em grande parte do Brasil. A Climatempo prevê que as temperaturas ficarão acima da média, especialmente nas regiões centro-leste e amazônica. Essa situação é resultado da combinação de fatores climáticos, incluindo a desconfiguração do fenômeno La Niña, que deve retornar a uma fase neutra ao longo do mês.
Na primeira quinzena de março, uma nova massa de ar quente, que se origina entre o norte da Argentina e o Uruguai, deverá intensificar ainda mais as altas temperaturas no Centro-Sul do Brasil. Isso pode resultar em um aumento na frequência de pancadas de chuva localizadas e até mesmo tempestades com granizo em algumas áreas.
Além disso, a previsão é de que a segunda quinzena traga uma mudança no padrão climático, com a chegada de massas de ar frio que podem equilibrar os desvios de temperatura. Essa transição pode trazer alívio temporário do calor intenso, mas também pode resultar em chuvas mal distribuídas, afetando a agricultura e a rotina das pessoas.
Como o clima afetará diferentes regiões
O clima em março terá impactos distintos nas diversas regiões do Brasil, refletindo a complexidade das condições meteorológicas atuais.
No Sul, as temperaturas devem permanecer elevadas até cerca de 10 de março, com risco de tempestades localizadas. A chegada de massas de ar frio na segunda quinzena pode trazer um equilíbrio nas temperaturas, mas as chuvas ainda podem ser irregulares.
No Sudeste, o calor intenso pode persistir até o início da segunda quinzena, com chuvas mal distribuídas. A partir do dia 10, espera-se um aumento nos volumes de chuva em São Paulo, sul de Minas Gerais e sul do Rio de Janeiro, o que pode ajudar a amenizar o calor, mas também pode causar alagamentos em áreas vulneráveis.
Na região do Centro-Oeste, o mês deve ser quente e abafado, com temperaturas acima da média em Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso. A segunda quinzena pode trazer uma redução gradual das chuvas em algumas áreas, o que pode impactar a agricultura local, especialmente em cultivos que dependem de umidade constante.
Por fim, no Nordeste, a Zona de Convergência Intertropical continuará a influenciar o clima, trazendo chuvas intensas para o norte da região. Enquanto isso, o sul do Nordeste pode enfrentar um calor mais intenso e prolongado, o que pode afetar a saúde da população e a produção agrícola.
