Em março de 2025, uma pesquisa do Ipespe revelou percepções importantes sobre a política econômica de Lula. Os dados mostram que muitos brasileiros estão insatisfeitos com a direção econômica do país.
Com 58% dos entrevistados acreditando que a economia está no caminho errado, a pesquisa destaca a complexidade da situação econômica atual e os desafios que o governo enfrenta.
Quem são os mais críticos à política econômica?
A pesquisa do Ipespe revela que a maior desaprovação da política econômica do governo Lula está concentrada em um grupo específico da população. Os dados indicam que homens entre 45 e 59 anos, com nível superior completo e renda de até R$ 2.000, são os mais críticos. Este grupo expressa uma insatisfação significativa, com impressionantes 93% dos insatisfeitos acreditando que a economia está no caminho errado.
Além disso, a pesquisa destaca que a desaprovação é mais acentuada em regiões como o Centro-Oeste e o Sul do Brasil. Isso sugere que fatores regionais desempenham um papel importante na percepção econômica. A situação econômica dessas áreas pode estar contribuindo para uma visão mais crítica das políticas adotadas pelo governo federal.
Esses dados são cruciais para entender as dinâmicas sociais e econômicas que influenciam a opinião pública. A insatisfação desse grupo pode estar relacionada a questões como desemprego, inflação e a percepção de que as políticas econômicas não estão atendendo às suas necessidades. Portanto, o governo deve considerar essas vozes críticas ao formular futuras políticas econômicas.
Quais grupos aprovam a política econômica atual?
Por outro lado, a pesquisa do Ipespe também identifica grupos que veem a política econômica de Lula de forma mais positiva. Entre os entrevistados que aprovam a administração federal, 79% acreditam que a economia está no caminho certo.
Este grupo é composto majoritariamente por mulheres jovens, especificamente aquelas entre 16 e 24 anos, que possuem ensino médio completo e uma renda mensal entre R$ 2.000 e R$ 5.000.
Esses dados sugerem que a percepção positiva da política econômica está associada a fatores como faixa etária, nível de escolaridade e localização geográfica. A maioria dessas mulheres reside no Nordeste, uma região que tem recebido investimentos significativos em programas sociais e desenvolvimento econômico.
A aprovação da política econômica entre esse grupo pode estar relacionada à eficácia de programas voltados para a inclusão social e ao aumento de oportunidades de emprego. A administração federal parece ter conseguido ressoar de maneira favorável entre esses jovens, o que pode ser um indicativo de que as políticas estão alcançando os segmentos da população que mais precisam de apoio.
Compreender quem são os apoiadores da política econômica é fundamental para o governo, pois isso pode ajudar a direcionar esforços e recursos para áreas que realmente fazem a diferença na vida das pessoas. A comunicação eficaz e o engajamento com esses grupos podem fortalecer ainda mais a percepção positiva sobre as ações do governo.