A falência de bancos no Brasil gerou preocupações sobre a estabilidade financeira. Recentemente, o Banco Central anunciou a liquidação extrajudicial da BRK Financeira e da PortoCred, afetando milhões de brasileiros.
Esses eventos levantam questões sobre a confiança no sistema financeiro como um todo e o papel do Fundo Garantidor de Crédito.
Papel do Fundo Garantidor de Crédito
O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma entidade que desempenha um papel fundamental em momentos de crise no sistema financeiro brasileiro. Criado para proteger os depositantes, o FGC garante que, em caso de falência de uma instituição financeira, os investidores possam recuperar parte de seus recursos.
Quando um banco entra em liquidação, o FGC atua como uma salvaguarda, oferecendo uma cobertura que, embora limitada, é essencial para a segurança dos investidores. Atualmente, o limite de garantia é de até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, por instituição financeira. Isso significa que, se você tiver depósitos em mais de um banco, pode contar com a proteção do FGC em cada um deles, até o limite estabelecido.
É importante destacar que o FGC não cobre todos os tipos de investimentos. Aplicações em ações, títulos de dívida e outros ativos de renda variável não estão protegidos. Portanto, é crucial que os investidores estejam cientes das características dos produtos financeiros que utilizam e da proteção que o FGC oferece.
Além disso, o FGC também desempenha um papel educativo, informando os investidores sobre a importância da diversificação e da vigilância constante sobre a saúde financeira das instituições com as quais mantêm relacionamento. Em tempos de incerteza, essa informação é vital para ajudar a mitigar os riscos associados a possíveis falências.